quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Triste Berrante (Adalto Santos e Solange Maria)

Já vai bem longe este tempo, bem sei Tão longe que até penso que eu sonhei Que lindo quando a gente ouvia distante O som daquele triste berrante E um boiadeiro a gritar, êia! E eu ficava ali na beira da estrada Vendo caminhar a boiada até o último boi passar Ali passava boi, passava boiada Tinha uma palmeira na beira da estrada Onde foi gravado muito coração Onde foi gravado muito coração Lá, lá lá iá lá iá.... Mas sempre foi assim e sempre será O novo vem e o velho tem que parar O progresso cobriu a poeira da estrada E esse tudo que é o meu nada Eu hoje tenho que acatar e chorar Mas mesmo vendo gente, carros passando Meus olhos estão enchergando uma boiada passar.
Já vai bem longe este tempo, bem sei
Tão longe que até penso que eu sonhei
Que lindo quando a gente ouvia distante
O som daquele triste berrante
E um boiadeiro a gritar, êia!
E eu ficava ali na beira da estrada
Vendo caminhar a boiada até o último boi passar
Ali passava boi, passava boiada
Tinha uma palmeira na beira da estrada
Onde foi gravado muito coração
Onde foi gravado muito coração
Lá, lá lá iá lá iá....
Mas sempre foi assim e sempre será
O novo vem e o velho tem que parar
O progresso cobriu a poeira da estrada
E esse tudo que é o meu nada
Eu hoje tenho que acatar e chorar
Mas mesmo vendo gente, carros passando
Meus olhos estão enchergando uma boiada passar.